O atleta e o mito do herói: as sedes de um devir humano
DOI:
https://doi.org/10.30937/2526-6314.v5.id120Palavras-chave:
atletas brasileiros, mito do herói, Katia RubioResumo
A segunda edição de O atleta e o mito do herói celebra não apenas o vigésimo ano da publicação de uma obra seminal, mas a trajetória intelectual de uma das, senão a mais importante pensadora do Movimento Olímpico Brasileiro, Katia Rubio. À frente do Grupo de Estudos Olímpicos da USP, a pesquisadora trouxe para o centro do imaginário esportivo contemporâneo a condição humana dos atletas, concebendo suas vozes, memórias e subjetividades como as fontes privilegiadas do conhecimento sobre os significados, contradições, mazelas e potências do esporte. A relação que sua obra estabelece entre atleta e jornada mítica se insere nesse contexto demandando a concentração de esforço interdisciplinar e rigor metodológico na apreensão de trajetórias que, para além da obrigatória busca pelo vencer, destacam-se por certa fidelidade a uma vontade de Ser. Vontade que nos oferece uma fortuna de imagens, dentre as quais se destacam os gestos de enfrentamento a forças de desumanização que não raro fazem do esporte o seu instrumento. Fruto de uma releitura e diálogo com a obra em foco, a presente reflexão busca sustentar a ideia de que o atleta e o mito do herói, mais do que categorias sociais e antropológicas, representam as próprias sedes de um novo Devir Humano.
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