A emoção proporcionada pela bola laranja: um repasso pela história do basquete masculino nos Jogos Olímpicos (1936-2024)
Palavras-chave:
basquete, Jogos Olímpicos, históriaResumo
O objetivo deste artigo é adentrar na história do basquete masculino nos Jogos Olímpicos, desde sua implementação, em 1936, até a última edição, em 2024, por meio dos resultados, participantes das edições e com o suporte de temas como a profissionalização das ligas, a forma de classificação à competição, a globalização no que tange a modalidade e a geopolítica. Em relação aos métodos, o estudo configura-se como de âmbito qualitativo, quantitativo e descritivo, além de possuir os procedimentos técnicos bibliográfico e documental. Por meio dos dados, foi possível observar o número de participações de cada país, os medalhistas em cada edição da competição e a quantidade de medalhas das nações que, no mínimo, conseguiram uma de ouro, prata ou bronze. Desta forma, visualiza-se fatos como: o amplo domínio estadunidense na modalidade, o bom número de participações do Brasil e que Ásia e África ainda não possuem um país medalhista. Após os quadros, foram aludidas, de acordo com a literatura sobre o tema, as edições do basquete masculino nos Jogos Olímpicos. Como conclusão, foi visto um certo padrão em relação às seleções medalhistas de prata e de bronze, tendo nos primeiros anos, a aparição de alguma seleção do continente americano acompanhando Estados Unidos e União Soviética; desde a edição realizada em Barcelona, em 1992, seleções como Lituânia, Espanha, Sérvia e França continuam mostrando a solidez do basquete europeu, além da Argentina foram as que mais se destacaram - sendo esta, a única seleção da América Latina a conquistar a medalha de ouro; e, além dos Estados Unidos, outras 6 seleções do continente americano conseguiram ao menos uma medalha - Argentina, Brasil, Canadá, Cuba, México e Uruguai.
Downloads
Referências
Myerscough K. The game with no name: the invention of basketball. The International Journal of the History of Sport. 1995;12(1):137-52.
De Rose Junior D. O basquetebol masculino nos Jogos Olímpicos: de Berlin a Atenas. Lecturas: Educ Física y Deportes. 2005:(80):1-5.
De Rose Junior D. O basquetebol brasileiro nos jogos olímpicos. Rev Corpoconsciência. 2008;12(2):27-39.
Takotra P. Past & present scenario of basketball in relation to Olympics. Int Journal of Research Pedagogy and Technology in Educ and Mov Sciences. 2022;11(2):24-30.
Rubio K. Processos migratórios e deslocamentos: caminhos que levaram atletas de modalidades coletivas aos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. Olimpianos-Journal of Olympic Studies. 2017;1(1):53-67.
De Rose Junior D. O basquetebol masculino nos Jogos Olímpicos: história e a participação do Brasil. São Paulo: Escola de Artes, Ciências e Humanidades; 2017.
International Olympic Committee. Olympic Charter. Lausanne: IOC;2024 [citado 28 aug 2024]. Disponível em https://stillmed.olympics.com/media/Documents/International-Olympic-Committee/IOC-Publications/EN-Olympic-Charter.pdf
Rubio K. Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de periodização. Rev Bras de Educ Física e Esporte. 2010;24(1):24-30.
Torrano CV, Ortega GT. El baloncesto, 121 años después de su invención: entre el deporte y la americanización. Ars Brevis. 2012;(18):226-71.
Grasso J. Historical dictionary of basketball. Scarecrow Press: Lanham: Scarecrow Press; 2011.
National Basketball Association. NBA rosters feature record 125 international players from 40 countries [citado 3 set 2024]. NBA. 2023. Disponível em https://www.nba.com/news/nba-international-players-2023-24
Liskai R. Quais são os atletas da NBA que vão jogar nas Olimpíadas? Veja lista [citado 4 set 2024]. UOL. 2024 Disponível em https://www.uol.com.br/esporte/olimpiadas/ultimas-noticias/2024/07/27/quais-sao-os-atletas-da-nba-que-vao-jogar-nas-olimpiadas-veja-lista.htm#:~:text=Ao%20todo%2C%2050%20jogadores%20que,inteiramente%20por%20jogadores%20da%20NBA
Sapetka P. EuroLeague players in Paris 2024 Olympics: Which team has the most? [citado 6 set 2024]. Basket News. 2024. Disponível em https://basketnews.com/news-209614-euroleague-players-in-paris-2024-olympics-which-team-has-the-most.html#google_vignette
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas; 2002.
Sousa AS, Oliveira GS, Alves LH. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da Fucamp. 2021;20(43):64-83.
Sá-Silva JR, Almeida CD, Guindani JF. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Rev Brasileira de História & Ciências Sociais. 2009;1(1):1-15
Kripka RML, Scheller M, Bonotto, DL. Pesquisa documental na pesquisa qualitativa: conceitos e caracterização. Rev de Investigaciones UNAD. 2015;14(2):55-73
Chiba N. The glocalization and management of professional basketball leagues: the Euroleague, National Basketball League of Australia and bj-league of Japan. Asia Pacific Journal of Sport and Social Science. 2015;4(2):134-43.
Gulak-Lipka P. Internationalization and managing diversity on the basis of professional basketball clubs. Journal of Physical Education and Sport. 2020;20(6):3591-98.
FIBA. International basketball migration report 2024. CIES; 2024 [citado 18 fev 2025]. Disponível em https://assets.fiba.basketball/image/upload/documents-corporate-studies-and-facts-international-basketball-migration-report-2024.pdf
Ivaskovic I. Personnel and human source management specifics of basketball clubs: the case of post-transitional South-East European countries. IJCBE. 2020;1(2):38-53.
Sushko R, Ivanenko H, Holovach, I. Technology of basketball training planning adjusted for the influence of high performance sports globalization factors. Sport Science and Human Health. 2019;1(1):46-52.
Staud, O. Internal and external political function of sport. Journal of Human Sport and Exercise. 2014;9(1):359-68.
Kobierecki, MM. Sport in international relations expectations, possibilities and effects. Interdisciplinary Political and Cultural Journal. 2013;15(1):49-74.
Trikaliotis P. Sports Diplomacy and its effects on states relations: four case studies [tese]. Sparta: University of Peloponnese, 2011.
FIBA. Qualification system - games of XXXI Olimpiad - Rio 2016. FIBA; 2016 [citado 12 fev 2025] Disponível em https://olimpiyat.org.tr/Rio2016_Branslar/Basketbol.pdf
FIBA. Qualification system - games of XXXIII Olimpiad - Paris 2024. FIBA; 2023 [citado 14 fev 2025]. Disponível em https://stillmed.olympics.com/media/Documents/Olympic-Games/Paris-2024/Paris2024-QS-FIBA-Basketball.pdf
Carlson C. Basketball's forgotten experiment: Don Barksdale and the legacy of the United States Olympic Basketball Team. The International Journal of the History of Sport. 2010;27(8):1330-59.
Pluta B, Andrzejewski M, Lira, J. The effects of rule changes on basketball game results in the men’s European basketball championships. Human Movement. 2014;15(4):204-08.
Adler P, Adler PA. (1978). The role of momentum in sport. Urban Life. 1978;7(2):153-75.
Emery L. Women's participation in the Olympic Games: a historical perspective. Journal of Physical Education, Recreation & Dance. 1984;55(5):62-72.
Perica V. United they stood, divided they fell: nationalism and the Yugoslav school of basketball, 1968–2000. Nationalities Papers. 2001;29(2):267-91.
Olympic Games Tokyo. Tokyo 2020 Men Results - Olympic Basketball [citado 18 ago 2024]. Olympic Games. 2021. Disponível em https://olympics.com/en/olympic-games/tokyo-2020/results/basketball/men
Olympic Games Paris. Olympic Basketball | Paris 2024 Olympics [citado 21 ago 2024]. Olympic Games. 2024. Disponível em https://olympics.com/en/paris-2024/sports/basketball
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Olimpianos - Journal of Olympic Studies

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores autorizam que outros copiem e redistribuam o material em qualquer suporte ou formato. Remixar, transformar, e criar a partir do material. Não pode usar o material para fins comerciais.


