A participação das mulheres olímpicas brasileiras nas modalidades esportivas de aventura até os jogos de 2012

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DOI:

https://doi.org/10.30937/2526-6314.v5.id115

Palavras-chave:

aventura, natureza, Jogos Olímpicos

Resumo

Desde a primeira participação de Maria Lenk em 1932 até as primeiras medalhas com o ouro e prata do vôlei de praia feminino em 1996, um longo tempo se passou e muitas histórias foram contadas. Todavia, uma grande lacuna pode ser observada no que se refere as modalidades esportivas ‘de aventura’, e um longo caminho ainda está a ser percorrido para que este espaço seja preenchido e, quem sabe, coroado com alguma medalha. Os desafios duplos, referentes as dificuldades enfrentadas tanto pelas questões de gênero quanto pelos preconceitos aos praticantes das modalidades tidas como ‘contracultura’, foram um grande empecilho para o seu desenvolvimento. Contudo, o momento atual, em que o “esporte de aventura” vem ganhando espaço tanto na mídia como no movimento olímpico, está fazendo, consequentemente, com que muitas atletas praticantes dessas modalidades começassem a também ganhar este espaço e principalmente voz através de sua prática. Das 445 mulheres brasileiras que participaram dos Jogos Olímpicos até a edição de 2012, apenas 25 delas foram em alguma modalidade esportiva de aventura, sendo estas as de Canoagem Slalon, Ciclismo Mountain Bike e BMX, Remo, Triathlon e Vela (na prova adaptada de windsurf, a atual RS:X).

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Publicado

07-03-2021

Edição

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Artigo Original