Nobreza competitiva nos Jogos Olímpicos de Tóquio: a decisão de Barshim e Tamberi não foi uma vergonha histórica!
DOI:
https://doi.org/10.30937/2526-6314.v5.id136Palavras-chave:
olimpismo, pandemia Covid-19, valores olímpicos, espírito competitivo, ensaioResumo
Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020/2021 provocaram sentimentos sui generis. Em razão disso, é possível conjecturar que o adiamento das Olimpíadas devido à pandemia de Covid-19, a preocupação com o risco de contaminação dos atletas, os rígidos protocolos de prevenção e controle, tal como os protestos contra a realização do evento, somados à apreensão característica de uma competição dessa magnitude, com efeito inflamaram os ânimos dos atores sociais. Nessa disposição, pode-se, por conseguinte, presumir que os Jogos foram categoricamente marcados por um desassossego sem precedentes, resultando em análises/declarações/eventualidades enviesadas, totalmente descontextualizadas, que acabam por desconsiderar o conjunto de valores que balizam o aclamado espírito olímpico. Sob esse prisma, chama-se aqui atenção ao artigo publicado no Jornal Folha de S. Paulo, na seção Opinião, em 2 de agosto de 2021, com o título “Decisão de amigos de dividir ouro no salto em altura foi uma vergonha histórica”. Nele, o jornalista A. Barcinski, de modo contundente, critica o fato de os torcedores (espectadores) e grande parte da mídia celebrarem a atitude dos atletas Barshim, do Qatar, e Tamberi, da Itália, de dividirem o ouro na prova do salto em altura. Sendo assim, este artigo de opinião, em formato de ensaio, objetiva arquitetar uma argumentação que pondere a atitude dos atletas sob outro prisma. Assim, em virtude de o artigo de opinião ser um gênero textual de base expositivo-argumentativo, o mote da arguição ancora-se na tentativa de estabelecer um debate profícuo no intento de incitar uma reflexão mais abrangente, holística.
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