De "manos vacías" a "manos con guantes": Un análisis sociológico sobre el Karate y los Juegos Ol­mpicos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30937/2526-6314.v2n1.id40

Palabras clave:

Karate; deporte; Juegos Olímpicos; Movimiento Olímpico; Sociología del Deporte.

Resumen

Cuando una perspectiva sociológica es destinada a organizaciones deportivas en sentido general es posible encontrar, en un enredo complejo, disputas de poder que condicionan el futuro de sus agentes (atletas, técnicos, gestores, presidentes entre otros). Con el fin de investigar cómo estas disputas de poder se comportan y establecen conexiones históricamente, utilizamos documentos oficiales y fuentes secundarias para discutir, con Pierre Bourdieu y otros pensadores, la presentación de cómo se constituye el campo deportivo donde el Karate, como deporte, se enmarca con los factores condicionantes para su entrada en el marco de modalidades oficiales del Comité Olímpico Internacional. Como resultado de la investigación, se observó que la entrada del Karate en los Juegos Olímpicos de Tokio 2020 se caracterizó por varios cambios estructurales para adecuarse a los preceptos morales, éticos y de seguridad del Movimiento Olímpico Moderno.

Referências

1 McCarthy P. The bible of Karate: Bubishi. Tokyo: Charles E. Tuttle; 1995.

2 McCarthy P. Ancient Okinawan martial arts. 1st ed. Tokyo: Tuttle Publishing; 1999.

3 McCarthy P. Ancient Okinawan martial arts. 2nd ed. Tokyo: Tuttle Publishing; 1999.

4 Camps H, Cerezo S. Estudio técnico comparado de los Katas de Karate. Barcelona: Editorial Alas; 2005.

5 Tan KSY. Constructing a Martial Tradition: Rethinking a Popular History of Karate-Dou. J Sport Soc Issues. 2004; 28(169):169–92.

6 Okinawa P. Wonder Okinawa. 2003 [acesso 4 mar. 2009]. Disponível em: www.wonder-okinawa.jp.

7 Correia WR, Franchini E. Produção acadêmica em lutas, artes marciais e esportes de combate. Motriz Rev Educ Fis. 2010; 16(1):1–9.

8 Bull WJ. Aikido o caminho da sabedoria. São Paulo: DAG Gráfica e Editorial Ltda.; 1988.

9 Davey HE. Yoga japonesa: O caminho da meditação dinâmica. São Paulo: Pensamento-Cultrix; 2001.

10 Gozo S. Aikido Shugyo. São Paulo: Pensamento; 2010.

11 Ueshiba M. Budô: Ensinamentos do fundador do Aikidô. São Paulo: Cultrix; 1991.

12 Bourdieu P. O campo científico. In: Sociologia. São Paulo: Ãtica; 1983.

13 Bonnewitz P. Primeiras lições sobre a sociologia de Pierre Bourdieu. Petrópolis: Vozes; 2003.

14 Bourdieu P, Wacquant LJD. Résponses: pour une anthropologie reflexive. Paris: Seuil; 1992.

15 Nakazato J. et al. Okinawa Karate and martial arts with weaponry. 2003 [acesso 4 mar. 2009]. Disponível em: www.wonder-okinawa.jp.

16 Lopes-Filho BJP, Monteiro A de O. A simbologia presente nos estilos de Karate-DÅ. Rev Bras Educ Física e Esporte. 2015; 29(3): 395-407.

 17 Marchi Jr. W. “Sacando†o voleibol. São Paulo: Editora Unijuí; 2004.

18 Pucineli FA. Modernização do Karate: Gichin Funakoshi e as tecnologias políticas do corpo. [dissertação]. Rio Claro (SP): Universidade Estadual Paulista, UNESP; 2017.

19 Oliveira MA de; Telles TCB, Barreira CRA. De Okinawa aos Jogos Olímpicos: o Karate. In: Rubio K. (Org.). Do pós ao Neo Olimpismo: esporte e movimento olímpico no século XXI. São Paulo: Képos; 2019. p. 327–47.

20 Lubes A. Caminho do Karatê. Curitiba: Editora UFPR; 1994.

21 Bartolo P. Karate-Do, história geral e no Brasil. Santos: Bueno Editora; 2014.

22 Oliveira MA de, Nunes RJS. A introdução do Karate Shotokan no estado do Paraná: a perspectiva dos mestres pioneiros (1960-1980). XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VII Congresso Internacional de Ciências do Esporte. Goiânia, 2017.

23 Sasaki Y. Karatê-Dô. São Paulo: CEPEUSP; 1995.

24 Nakayama M. O melhor do karate 1: visão abrangente, práticas. São Paulo: Cultrix; 1996.

25 Stevens J. Três mestres do Budo: Kano (judô), Funakoshi (karatê), Ueshiba (aikido).  São Paulo, São Paulo: Cultrix; 2007.

26 Miyagui S. Okinawa: história, tradições e lendas. São Paulo: Oliveira Mendes; 1998.

27 Horner AG. Norio Haritani - Karate. Londrina: Moriá; 2004.

28 Funakoshi G. Os vinte princípios fundamentais do Karatê: o legado espiritual do mestre. São Paulo: Cultrix; 2005.

29 Frosi TO. Uma história do karate-do no Rio Grande do Sul: de arte marcial a prática esportiva. [dissertação]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012.

30 Barreira CRA. O sentido do Karate-Do: faces históricas, psicológicas e fenomenológicas. Rio de Janeiro: E-papers; 2013.

31 Elias N, Dunning E. A busca da excitação. In: Silva MMA (Ed.). Memória e sociedade. DIFEL Editoral; 1985.

32 Dunning E. Sociologia do esporte e processos civilizatórios. São Paulo: Annablume; 2014.

33 Guttmann A, Thompson L. Japanese sports: a history. Honolulu: University of Hawai'i Press; 2001.

34 Johnson NCG. The Japanization of Karate? Placing an intangible cultural practice. J Contemp Anthropol. 2012; 3(1):61–78.

35 Oliveira MA de. A introdução e difusão do karate shotokan em Curitiba: memórias e processos. [trabalho de conclusão de curso]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2015.

36 Draeger DF. Classical Budo. 2007 [acesso 4 mar. 2009]. Disponível em: https://books.google.ie/books?id=C6grAAAAYAAJ.

37 Frosi TO, Mazo JZ. Repensando a história do karate contada no Brasil. Rev Bras Educ Física e Esporte. 2011; 25(2):297–312.

38 Hobsbawm E. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras; 1995.

39 Sakurai C. Os japoneses. São Paulo: Contexto; 2011.  

40 Overman S. The protestant ethic and the spirit of sport: how calvinism and capitalism shaped America’s games. Macon (USA): Mercer University Press; 2011.

41 Campos F de. A política no pódio: episódios de tensões e conflitos nos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Rev USP. São Paulo; 2016; (108):11–20.

42 Rubio K. Atletas olímpicos brasileiros. São Paulo: SESI-SP; 2015.

43 Rubio K. Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de periodização. Rev Bras Educ Física e Esporte. São Paulo. 2010; 24(1):55–68.

44 Rusak D. Karate, Baseball and politics: Hybridity and the martial arts in modern Japan. Undergrad J Anthropol. 2009; 1:63–71.

45 Thorpe C, Yuill C, Hobbs M, Todd M, Tomley S, Weeks M. O livro da sociologia. São Paulo: GloboLivros; 2016. 

46 Sonoda-Nunes RJ. “Sport for Allâ€: as relações entre SESI e CSIT no campo esportivo (1996-2011). [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, UFPR; 2012.

47 Pimenta TF da F. A constituição de um subcampo do esporte: o caso do taekwondo [dissertação]. Universidade Federal do Paraná; 2007.

48 Burke P. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 2008.

49 Lopes JC. Karatê como esporte de combate Olímpico em 2020 - Medalhista dos Jogos Pan-americanos até 2016. Rev Científica Multidiscip Núcleo do Conhecimento. 2018; 4(6): 130–139.

50 Oliveira MA de. Artes marciais e esportes de combate à luz da mitologia japonesa. In: Rubio K (Org). Esporte e Mito. São Paulo: Editora Laços; 2017. p. 221–37.

51 Oliveira MA de, Santos SLC dos. Educação com jogos de oposição: uma análise sobre sua influência na motivação de alunos a virem a praticar lutas/esportes de combate. Educ Ling. São Paulo; 2017; 20(2): 95–105.

52 Pimenta T, Marchi-Júnior W. A constituição de um subcampo do esporte: O caso do Taekwondo. Movimento. 2009; 15(1):193–215.

53 Sandall J. O Karate é olímpico! E agora? Blog Karate JKA [Internet]. 2016 [acesso 16 out. 2018]. Disponível em: http://karatejka.blogspot.com/2016/08/o-karate-e-olimpico-e-agora.html.  

54 WKF WKF. Karate 1 - Premier League [Internet]. World Karate Federation (WKF). 2018 [acesso 27 out 2018]. Disponível em:  https://www.wkf.net/karate1-premier

55 CBK CB de K. Organização do Karate Mundial [Internet]. Confederação Brasileira de Karate (CBK). 2018 [acesso 26 out 2018]. Disponível em: http://www.karatedobrasil.com/histria

56 Ferreira FDC, Nunes RJS, Marchi Jr. W. Da sala de cinema à academia: a influência dos filmes de ação na apropriação dos praticantes de kung fu chinês no Brasil. EFDeportes.com [Internet]. 2010;15(151).

57 Guttmann A. From ritual to record: the nature of modern sports. New York: Columbia University; 1978.

58 Nunes GP. O Bushidô na visão de Nitobe: a construção de uma identidade nacional a partir de um sistema ético. [dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2012.

59 Liverpool LR of. The knights of Bushido: A short History of Japanese War crimes. London; Pennsylvania: Greenhill Books; Stackpole Books; 2002.

60 Costa JPC. De decasségui e emigrante. Brasília, Distrito Federal: Fundação Alexandre de Gusmão; 2007.

61 Esporte M do. Bolsa Atleta [Internet]. Ministério do Esporte. 2018 [acesso 1 nov. 2018]. Disponível em: http://www2.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta/sobre.jsp.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcelo Alberto de Oliveira, Universidad de São Paulo - USP

Maestría en Educación Física y Deporte por la Universidad de São Paulo (USP); Graduado en Educación Física por la Universidad Federal de Paraná (UFPR); investigador bursátil del Consejo Nacional de Desarrollo Científico y Tecnológico (CNPq); Ex becario del gobierno japonés - cursó Desarrollo Internacional a través del Deporte (IDS) en el Tsukuba Summer Institute (TSI) de la Universidad de Tsukuba (Japón); miembro del Grupo de Estudios PULA y del Grupo de Estudios Olímpicos (GEO), ambos vinculados al Centro de Estudios Socioculturales del Movimiento Humano (CESC) de la Escuela de Educación Física y Deporte (EEFE) de la USP; miembro del Colegio Brasileño de Ciencias del Deporte (CBCE); sus principales campos de investigación adentran en Filosofía, Historia, Psicología y Sociología, todos con enfoque en el Deporte; su principal objeto de investigación es el Karate-DŠen Brasil.

Tiago Oviedo Frosi, Universidad Federal del Río Grande del Sur - UFRGS

Maestro en Ciencias del Movimiento Humano por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS); Especialista en Psicología Transpersonal (SPEI); Graduado en Educación Física por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS); Instructor y Ãrbitro Internacional de la Japan Karate Shotofederation formado en la Universidad Teikyo (Japón); Ex presidente de la Confederación Brasileña de Karate Shotokan - CBKS; sus principales campos de investigación adentran en Filosofía, Historia, Psicología y Sociología, con enfoque en el Deporte y en las Prácticas Integrativas.

Ricardo João Sonoda Nunes, Universidad Federal de Paraná - UFPR

Doctor en Sociología por la Universidad Federal de Paraná (UFPR), es Graduado y Maestro en Educación Física por la misma institución. Actualmente es profesor de la Universidad Federal de Paraná (UFPR), Director de Marketing de la Asociación Latinoamericana de Estudios Socioculturales del Deporte (ALESDE), Secretario General de la Asociación Latinoamericana de Gerencia Deportiva (ALGEDE) y Coordinador Científico del área Gerencia del Deporte de la Asociación Latinoamericana de Estudios Ciencias del Deporte, Educación Física y Danza (ALCIDED). Es investigador en el Centro de Investigaciones en Deporte, Ocio y Sociedad de la UFPR y en el Grupo Procesos Civilizadores de la Universidad Estadual de Londrina (UEL), ambos registrados en el CNPq. Es miembro del Colegio Brasileño de Ciencias del Deporte (CBCE), de la North American Society for Sociology of Sport / NASSS, de la International Sociology of Sport Association / ISSA, de la International Martial Arts and Combat Sports Scientific Society / IMACSSS y de la Asociación Brasileña de Gestión del Deporte / ABRAGESP. Con experiencia en las áreas de Deporte y Ocio actuando principalmente en las temáticas Políticas Públicas de Deporte y Ocio, Administración y Gestión Deportiva, Gestión de Proyectos y Eventos, Captación de Recursos, Innovación y Lutas Aplicadas a la Educación Física. El practicante de artes marciales / luchas es Banda Preta 2º DAN en Taekwondo y 2º DAN en Hapkido.

Thiago Farias da Fonseca Pimenta, Centro Universidad Autónoma de Brasil - UniBrasil | Universidad Positivo - UP

(2003), graduado en Pedagogía de la Universidad Nueve de Julio (2008), Especialización en la Escuela de Deportes de la Universidad de Brasilia - Unb, en la Universidad Estatal Paulista (2007), Master en ciencias de la Universidad Federal de Paraná (UFPR (2007), PhD in Motor Science de la Universidad Estadual Paulista UNESP Río Claro (2016). En el ámbito de la educación física en el UNIBRASIL Centro Universitario y Universidad Positivo (UP), Curitiba PR. (2 años) en la ciudad de Tietê / SP, experiencia de los profesores de la física de la educación física de la escuela primaria y secundaria del Estado de São Paulo (2 years) , el profesor de eficiencia y la física de la física de la física - TEF - of the Municipality of São Paulo - secretaria de deportes - con la participación en la organización de los eventos de la comunidad y los deportes deportivos. Jiu-Jitsu Practitioner, Black Belt 1 Taekwondo DAN. En el caso de los países de la Unión Europea, los Estados miembros de la Unión Europea (UE) y los Estados miembros de la Unión Europea (UE).

Carlos Alberto Bueno dos Reis Júnior, Universidad Federal de Paraná - UFPR

Maestría en Educación Física en la Universidad Federal de Paraná (UFPR), en la línea de investigación Deporte, Ocio y Sociedad. Licenciatura en Educación Física por la UFPR. (En inglés), en la Universidad Normal de China Central (08/2014 a 07/2015), y en Artes Marciales y Prácticas Corporales Tradicionales Chinas, en la Lengua Mandarim y Humanidades, por la Universidad de Deportes de Beijing (08/2015 a 07/2016). Miembro del Centro de Investigación en Deporte, Ocio y Sociedad (CEPELS). Investigador en las áreas de Historia y Sociología del Deporte, teniendo como objetos de estudio el fenómeno de la esportivización, y también las luchas, artes marciales y modalidades deportivas de combate. Dedica especial atención a los procesos históricos de reorganización y esportivización de prácticas corporales autóctonas chinas.

Narayana Astra van Amstel, Universidad Federal de Paraná - UFPR

Maestría en el Programa de Postgrado de la Universidad Federal de Paraná en el área de Deporte, Ocio y Sociedad. Licenciatura en Educación Física por la Universidad Tecnológica Federal de Paraná (2015). Massoterapeuta por el Instituto Federal de Paraná (2014). Al estudiante de Licenciatura en Educación física por la Universidad Federal de Paraná.

Publicado

2019-05-08

Número

Sección

Artículo Original